Estados limites de utilização e serviço (ELU e ELS), coeficientes
ponderadores de resistência e ações, combinações de ações no ELU e no ELS,
fator de redução de cargas acidentais em edifícios - Publicado em Maio/2020
“Estados a partir dos quais a estrutura não mais satisfaz a finalidade para a qual foi projetada”.
Exemplos são a ruína de uma estrutura ou mesmo vibrações excessivas, por exemplo, em uma passarela.
Estado limite último (ELU)
Referente a ruína da estrutura ou de elementos estruturais, podendo ser devido a
perda de estabilidade, deformação excessiva, eventos extremos etc.
Tensões tangenciais elevadas nas regiões de ligação (rompimento a punção)
Referência:
Revistas Ibracon
Rompimento de marquise (elemento engastado,
isostático e sem reserva de segurança,
lembrando que estruturas em pórticos, ao contrário,
são altamente hiperestáticas e, portanto, redundantes)
Ruína devido a ação do vendo (perda de estabilidade)
Estado limite de serviço ou utilização (ELS)
Refere-se ao uso da estrutura e ao seu desempenho, sendo que a sua ocorrência, duração ou frequência provocam efeitos incompatíveis com o uso da estrutura, como por exemplo vibrações excessivas.
Premissa de projeto
“Nenhum estado limite aplicável pode ser excedido quando a estrutura for submetida a qualquer combinação adequada de cargas”
ELU versus ELS
Estado Limite Último - ELU
Dimensionado para cargas extremas (Rd ⪖ Sd, resistência de projeto deve ser maior que os esforços solicitantes de projeto);
Resistências são deduzidas racionalmente a partir do conhecimento técnico e científico;
As solicitações são obtidas a partir de combinações de ações devido a baixa probabilidade de ocorrerem simultaneamente;
cargas extremas são majoradas.
Estado Limite de Serviço - ELS
Dimensionado para cargas frequentes;
Cargas frequentes não sofrem majoração, e são combinadas com cargas variáveis minoradas por respectivos coeficientes;
Cargas são classificadas como quase permanentes, frequentes ou raras.